segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Egito, em foco


Egito, em foco


Continue em oração pelo Egito

E o Egito continua vivendo um “caos” político que se instaurou há mais de 15 dias no país. Fruto de uma série de protestos de manifestantes contra o governo do atual presidente, Hosni Mubarak, a crise aparentemente não tem data para acabar. Os manifestantes permanecem nas ruas e o governo, por outro lado, promove ações no intuito de acalmar os ânimos, em prol de uma negociação pacífica. O anúncio de Mubarak em não se apresentar como candidato nas próximas eleições em setembro deste ano, e do vice-presidente, Omar Suleiman, de abrir diálogo com os opositores, entre grupos democráticos e mulçumanos, não resolveu muita coisa. Na última terça, como destacado na edição passada do Atos Hoje, um grande protesto foi realizado, o maior até o momento. Milhares de pessoas se reuniram na praça Tahrir, insistindo na renúncia de Mubarak. Para se ter uma ideia, no sul do país três pessoas foram mortas e várias ficaram feridas em confrontos. A rede terrorista Al Caeda, convocou os mulçumanos egípcios para uma “guerra santa”, por meio de uma mensagem pela internet. O governo que afirma estar comprometido com uma transição de poder, afirmou que caso a oposição insista numa transição imediata, mediante a renúncia de Mubarak, haverá um risco alto de um “golpe de estado”, o que pode ser algo extremamente ruim para o país, gerando mais mortes e violência. O exército egípcio está à postos para conter os manifestantes. A economia do país também sofre as consequências da crise, estima-se que o Egito perca por dia cerca de 310 milhões de dólares com a crise. “O Egito conta com as orações dos irmãos”. Essa é a fala de um homem de Deus que enviou um recado especial para a Lagoinha: “Nós agradecemos por suas orações e preocupação. Recebemos a mensagem de vocês com muito amor e sabemos que cada coração está conosco. Estamos seguros com nossos familiares e amigos e somos muito gratos a vocês. Mas nossa segurança, de fato, não é a principal preocupação no momento. Nesse momento nos unimos aos nossos corajosos jovens que quebraram as barreiras do medo e deram início a um processo de exigência por seus direitos humanos, uma vida digna, liberdade e justiça social. Sentimos a dor de nossa nação, nosso coração sangra com nosso povo. Por gerações até hoje, jovens egípcios se sentem traídos pelas autoridades. Corrupção, excessos e ganhos ilícitos provocaram a pobreza ao nosso povo. Recusamos-nos a render-nos às mentiras e ao medo. A Igreja e os santos no Egito, por muitas gerações têm orado por bênçãos para nossa nação. Pedimos ao Deus Vivo que nos vê e ouve, que venha e nos salve. Clamamos por uma nova era de liberdade e dignidade. Clamamos por um novo sistema em que líderes íntegros e tementes a Deus se inclinem para as necessidades e aspirações dos egípcios”. – Irmão Sadem (Pseudônimo).

fonte: lagoinha.com

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Superpoderes

Certa vez conhecei um menino muito simpático que depois de alguns minutos de conversa me revelou um grande segredo:
- Eu sou o Homem Aranha. Disse ele convicto da afirmação.
Logo depois ele reduziu o tom da voz e pediu discrição, apesar da sua própria camiseta estar estampada com várias figuras do mascarado.
Toda criança tem um super-herói preferido. Eu também tive uma fase assim. Aliás, foram várias....rs. Em algumas épocas quis voar como o Super-Homem, em outras ser forte como o Hulk, veloz como Flash e misterioso como Batmam. No entanto, houve momentos que era capaz de trocar todos esses super poderes por apenas um. Queria ser o Homem Invisível, ou melhor, o menino invisível. Como era bom me imaginar assim, despercebido por todos, principalmente nos momentos difíceis.
Essa brincadeira de criança se assemelha ao comportamento de muitos adultos. Quem nunca quis se tornar invisível diante de tudo e de todos? Nem sempre é fácil encarar determinadas situações. Existem fases em que os problemas parecem bem maiores do que os nossos poderes. Deixamos as alturas, perdemos a força, nos tornamos lentos e incapazes de manter a máscara e a fama de super-herói. Nessa hora desejamos a invisibilidade. Por que é tão difícil assumir que somos frágeis? Até que ponto compensa desaparecer apenas para manter uma imagem imbatível?
Depois algumas horas como menino invisível queria voltar a ser quem eu era. Mas aí era a vez de quem estava ao meu lado brincar. Eles fingiam não me enxergar. Desesperado e chorando eu gritava: “Estou aqui, oh”. Mas meu esforço parecia em vão e aquilo que no começo era divertido foi perdendo a graça e se tornando chato. Como é horrível não ser notado pelas pessoas!
Hoje prefiro ser eu mesmo. Um homem sujeito aos erros e as fraquezas, porém consciente de que não é me tornando invisível que os meus problemas vão desaparecer. Tenho um novo exemplo de Super-Herói. Aquele que um dia se fez fraco pra nos tornar forte!
Paz e sucesso!